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“Fiquei com depressão, bebia muito”, relembra Edinho sobre afastamento no Grêmio

Até hoje sem entender o porquê, Edinho lamenta o afastamento do Grêmio no segundo semestre de 2014 a partir de uma opção do técnico Luiz Felipe Scolari. Semanas depois da derrota de 7×1 do Brasil para a Alemanha, na semi da Copa do Mundo, Felipão topou o convite gremista e substituiu Enderson Moreira.

A troca na comissão técnica custou a presença de Edinho até mesmo no banco de reservas nas partidas. Frustrado, ele alega ter entrado em depressão com direito a várias noites de bebedeira trancado dentro de casa.

“Eu estava com depressão, bebendo muito. Foi um momento muito complicado na minha vida. O que me salvou foram meus amigos de Capão da Canoa. Eu saía de Porto Alegre depois do treino e ia para a praia”, comentou em entrevista à Rádio Gaúcha.

Edinho ficou no Grêmio até a temporada de 2016, quando foi para o Coritiba. Ele ressurgiu no tricolor em 2015, a partir da chegada do técnico Roger Machado.

No Rio, o volante de 37 anos promove atualmente rifas com camisetas de clubes para gerar recursos aos mais necessitados neste momento de coronavírus.

“Não tenho ficado muito em casa. Minha cidade, Ararauama, no interior do Rio de Janeiro, enfrenta muitas dificuldades. Todo sábado fazemos uma entrega em bairros diferentes da cidade. Eu poderia estar no Rio de Janeiro sossegado com minha família. Mas não consigo. Deus colocou isso no meu coração e da minha esposa também e vamos encarar de frente”, concluiu.

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