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Governador Eduardo Leite teme aglomerações e deixa Gauchão ainda mais longe de retorno

Em live nas redes sociais realizada já no final da tarde desta segunda-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou o Gauchão ainda mais distante de retornar. Preocupado com os índices do novo coronavírus, ele lembrou que, mesmo com portões fechados, os jogos podem causar “aglomerações entre amigos”, arriscando ainda mais o contágio da doença.

“O retorno do futebol neste momento não é uma prioridade. Por mais que seja portões fechados, provocará aglomerações entre amigos. Precisamos ganhar tempo”, afirmou, antes de concluir:

“Mas estamos discutindo o formato de poder garantir a conclusão e usar a pista toda para que o retorno aconteça no último momento possível, antes que a CBF projete retorno em nível nacional. Não tem analise de fragilidade (do protocolo), parece consistente, a FGF fez um bom trabalho. Estamos debruçados sob os protocolos para dar o retorno provavelmente ainda nesta semana”, comentou, em alusão à proposta de retorno da FGF.

A proposta da entidade, aliás, sugeria o retorno do campeonato estadual no dia 19 de julho, algo já descartado pelo governo. A Região Metropolitana de Porto Alegre segue em “bandeira vermelha”, de alto risco de contágio, dentro do modelo de distanciamento controlado.

Dados demonstrados por Leite indicam que já são mais de 25 mil casos de coronavírus no Rio Grande do Sul, com ocorrências em 401 das 497 cidades e taxa de ocupação das UTIs em 71,3%.

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