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Grêmio se vê divido entre ofertas de Portugal e Inglaterra por Everton; veja as diferenças

Apesar das negociações avançadas com o Benfica, o Grêmio tem feito “jogo duro” para fechar o melhor acordo para a venda de Everton Cebolinha. Por isso, o presidente Romildo Bolzan abriu as portas do clube para ouvir outras propostas pelo atacante, e a do Everton, da Inglaterra, chamou a atenção do Tricolor.

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A vantagem na proposta dos ingleses é a forma de pagamento. O clube da cidade de Liverpool se dispõe a pagar à vista os valores referentes a compra, o que agrada o clube gaúcho. O problema é que o Everton (ING) apresentou somas menores que os portugueses e a negociação, pelos relatos internos, é mais complicada para se buscar uma valorização da proposta. A quantia total não foi revelada a reportagem.

Em contrapartida, o Benfica oficializou números que agradaram mais o presidente Romildo Bolzan e há a crença de que é possível agregar algumas somas antes da conclusão do acordo. Além dos 22 milhões de euros já oferecidos, a equipe de Lisboa aceita a utilização de gatilhos de “mais valia”, dispositivo que dará ao Grêmio 15% do lucro da próxima venda de Cebolinha, caso ela ocorra.

Everton no treino do Grêmio
Everton treinando no Grêmio — Lucas Uebel / Grêmio FBPA

O Grêmio, porém, reclama de um fator da proposta do Benfica. Os 22 milhões de euros oferecidos seriam pagos parcelados em 5 anos, prejudicando, assim, os objetivos tricolores para a resolução dos problemas gerados pela pandemia. Uma das soluções sugeridas pelos dirigentes gaúchos é que o time europeu busque apoio bancário, deixando assim garantias para que o dinheiro possa ser repassado diretamente no momento da transação. Desta forma, os gremistas receberiam o valor total já em 2020, mas os portugueses adquiririam uma dívida com uma instituição financeira.

O desejo do atacante é a transferência para o futebol português. O contato recente do técnico Jorge Jesus seduziu Everton, que entende que terá mais oportunidades de brilhar na Europa sob o comando do treinador ex-Flamengo. A linha competitiva do Benfica dentro do seu país também é uma vantagem em relação ao outro concorrente.

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