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Maicon abre o jogo sobre problemas físicos: “Vou até a hora que aguentar”

Motivo de atenção constante da comissão técnica gremista, o volante Maicon falou sobre os problemas físicos que estão lhe afligindo em 2019. O jogador reafirmou que tem feito esforço para poder estar em campo.

Eu tenho essa questão do desgaste no joelho, bem complicado. Mas estou dando o meu jeito. A vontade de estar em campo pelo Grêmio, e com meus companheiros, vale todo o sacrifício. Vou até a hora que aguentar“, disse o camisa 8 em entrevista a Rádio GreNal, que volta e meia faz uso de infiltrações para suportar a dor nas partidas.

Porém, apesar do esforço, Maicon não pode garantir uma sequência como titular. As limitações apresentadas pelo seu corpo faz com que o técnico Renato, por vezes, lhe preserve de jogos e treinamentos. A rotatividade no meio campo deve se tornar cada vez mais com o passar do tempo e a ideia precisa ser aceita por todos.

“Alguns jogos eu fico de fora, outros eu jogo. Tem partidas que eu atuo o tempo todo. O importante é dar alegrias pro torcedor”, resumiu.

Aos 34 anos, o meio-campista faz poucas projeções para o futuro. Encerrar a carreira é uma pauta que ainda não passa pela sua cabeça, porém o próprio atleta admite que será difícil jogar por muitos anos mais. Mesmo que, dentro do próprio Grêmio, Maicon tenha tido exemplos de jogadores que ultrapassaram a casa dos 40 anos como profissionais.

“O Léo Moura é um caso à parte. Ele e o Zé Roberto. De mil jogadores, você vai ver 2 ou 3 passando dos 40 anos. O Léo nunca teve lesão séria. A estrutura dele também é boa. Ele é uma referência no futebol, ganhou tudo como jogador”, falou ao exaltar o companheiro.

Multicampeão pelo clube, Maicon entrou na história do Grêmio como o capitão que mais participou de conquistas. Em 2017, se lesionou na campanha do título da Libertadores da América, mas sempre se sentiu parte da trajetória vitoriosa. O grande envolvimento com o futebol faz com que sua projeção de aposentadoria envolva trabalhos no mundo da bola e dentro do Tricolor.

“Na hora certa, a gente pensa. Quem sabe continuar contribuindo fora de campo, pro clube manter o sucesso. Quem sabe poder participar da categoria de base, mostrando para os meninos como é a realidade do futebol” concluiu.

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