Um dos principais assuntos da semana do Grêmio foi a venda de Tetê. Por cerca de R$ 42 milhões, sem sequer ter passado pelo time principal, o jogador foi negociado ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Para o narrador da TV Globo e dos canais SporTV, Gustavo Villani, uma venda de uma promessa da base sem passagem pelo time de cima "é duro de aceitar".
50[/bn]
"Para mim é duro aceitar que o cara brilhe na base e não passe no time de cima. Ao invés de aplaudirmos a postura do Renato, que é legitima, eu preferiria aplaudir o fato dele contornar a questão", comentou durante o programa Seleção SporTV.
O próprio Tetê admitiu, durante a coletiva de despedida na segunda-feira, que esperava subir ao profissional após a participação pelo Brasil no sul-americano sub-20, no Chile, no início do ano. Ele se disse "muito chateado" quando soube que isso não aconteceria, e foi criticado pelo técnico Renato Gaúcho após a vitória por 2×0 sobre o Veranópolis:
“Não vale só para o Tetê. Enquanto eu for treinador do Grêmio, o jogador da base vai chegar no profissional quando ele merecer. Não adianta vir empresário ou amigo tumultuar. Vai subir quando eu achar que deve, quando fizer as coisas certas, quando merecer. O jogador da base do Grêmio precisa merecer estar no grupo principal. Foi para seleção? Tudo bem, mas comigo tem que jogar. Foi assim com todos eles, com Luan, Everton, Pedro Rocha… todos sofreram para estar no clube. Foi para a sub-20? Mas pra mim não quer dizer nada. Só fica no Grêmio se for pro time principal? Boa viagem. Desejo sucesso. O jogador precisa valorizar onde ele está. Quer chegar no profissional? Prova que tem condições de chegar. É só carne de pescoço para chegar aqui em cima”, comentou o treinador, que foi favorável à venda do jogador.
5
Em termos de valores, Tetê foi a terceira maior venda da história do Grêmio atrás apenas de Pedro Rocha e Arthur.
