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No vestiário: Mano relembra jogo em que escondeu Anderson e surpreendeu o Olímpico inteiro

Antes da lendária Batalha dos Aflitos, um episódio marcante da campanha do Grêmio na Série B de 2005 envolveu o treinador Mano Menezes e o jovem meia Anderson, que, já naquele momento, despontava como o principal atleta do time.

Na reta final da campanha, ele voltou lesionado de uma convocação às seleções de base. Para dar uma despedida digna no Olímpico, já que o meia estava vendido ao Porto, Mano montou uma estratégia inusitada antes da vitória de 2×0 sobre o Santa Cruz:

“O Anderson tinha voltado de cadeira de rodas de uma participação com a Seleção Sub-17. Tomou uma entrada violenta de um jogador do México e lesionou o tornozelo. Ele jogou contra a Portuguesa e não conseguia aparecer no primeiro tempo. Não arrancava, não driblava. Sem confiança alguma, típico e natural de quem não se recuperou de lesão no tornozelo. Nesse jogo contra o Santa Cruz, eu chamei o Luiz Fernando e disse a ele que iria para o banco, mas não assinaria a súmula. Quem assinaria era o Anderson, mas eu ia deixá-lo no vestiário”, disse Mano, em live com o jornalista Duda Garbi, antes de acrescentar:

“A postura de ambos foi corretíssima. Se todos soubessem que ele estava no banco e o time, precisando ganhar, não começasse bem, com 15 minutos já teríamos vaias e pedidos para ele entrar. Isso geraria desconfiança, não seria bom para quem estava em campo. Acabamos ganhando com tranquilidade de 2×0 e ele entrou no fim”, relembrou.

Ainda depois disso, Anderson se tornou um dos nomes da Batalha dos Aflitos com o gol da vitória de 1×0 no Recife.

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