Um vestiário triste pelos recentes resultados, mas sem problemas de relacionamento ou ambiente ruim. Esse é o relato do novo vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, sobre o que encontrou da parte do plantel de jogadores assim que chegou ao clube.
“Eu encontrei um vestiário normal. Abatido devido aos resultados, sem dúvida, profissionais sentidos com o momento vivido. E buscamos reanimá-los. Dar vida, dar tranquilidade, segurança. Falei que a responsabilidade fora do campo é toda minha, que dentro do campo sejam felizes, que joguem o que eles sabem. Se jogarem, não tenho dúvidas das vitórias. Os problemas que vierem são comigo. Não precisam se preocupar com nada. Não serei o super-homem que vai salvar o mundo. Mas deixei eles à vontade para fazer o que sabem fazer, que é jogar futebol. Não estou lá para atrapalhar, mas para administrar conflito e gerir pessoas. Ser um agente facilitador”, disse o dirigente ao Globoesporte.com.
A primeira medida de Abrahão ao entrar na vaga de Marcos Herrmann foi contratar o técnico Vagner Mancini, a quem fez novos e rasgados elogios:
“É um prazer muito grande trabalhar com o Mancini. Já tinha sido nosso jogador em 1995, eu era vice-presidente do Grêmio. Já era diferenciado, de altíssimo nível. Não tive surpresa nenhuma com esse profissional. Só ratificou meus conceitos que existiam e que permanecem os mesmos. Um grande caráter, uma grande pessoa, um grande profissional. Cresceu muito, é um grande treinador e vai ser um estupendo treinador no futuro”.
Com 26 pontos e no 19° lugar do Brasileirão, o Grêmio volta a jogar na próxima segunda-feira, 20h, fora, frente ao Atlético-GO.