Um sincero Ramiro concedeu entrevista neste sábado após a vitória sobre o Atlético-MG em Belo Horizonte e, mesmo antes de ter o conhecimento do resultado do julgamento da Conmebol, reconheceu que dificilmente a entidade mudaria a final entre Boca Juniors x River Plate.
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"Cara, a gente está sendo informado diariamente do que está acontecendo, mas sinceramente eu não estou preocupado com isso. Acho que é uma decisão bem difícil de ser revertida, né? A gente conhece bem já a Conmebol e como tudo funciona. O Grêmio fez a parte dele na questão jurídica. A gente está torcendo, obviamente, que tenha uma reversão, mas pensando no Brasileiro já, pensando no dia a dia. Se caso aconteça alguma coisa inesperada lá, a gente, obviamente vai ficar feliz", comentou.
Ele lamentou, mais uma vez, a falta de respeito ao regulamento. O Grêmio trabalhou a sua sustentação em cima dos atos irregulares cometidos pelo técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, na Arena.
"Se tem um regulamento é para ele ser cumprido, independente se a equipe é boliviana, venezuelana, argentina ou brasileira. Tem o regulamento de uma competição, tem que cumprir. Se descumpriu, tem que ser punido da forma que está no regulamento, mas a gente sabe que, infelizmente, não é assim que as coisas acontecem. A gente já, obviamente que é outra entidade que comanda, mas a gente já foi desclassificado de uma Copa do Brasil por um caso de uma torcedora isolado e quem foi punido foi a equipe. Agora, quem avalia é a Conmebol, outra entidade, a gente torce que o regulamento seja cumprido, mas como falei, a realidade, de fato, acho muito difícil isso acontecer. Mas a gente sempre tem um pingo de esperança".
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No fim, Gallardo foi punido com apenas quatro jogos de suspensão e a multa é de 50 mil dólares.
