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Bolzan não considera Bolaños uma “decepção” no Grêmio e lembra: “Tentei que ele ficasse”

Admirador de longa data da qualidade do equatoriano Miller Bolaños, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr não coloca como “arrependimento” a sua contratação em 2016 e lamenta que fatores “extracampo” não tenham contribuído na trajetória pelo Grêmio.

Destaque do Emelec nos anos anteriores, Bolaños teve vida curta no Grêmio, chegando em 2016 como grande reforço e já se despedindo no meio de 2017. Bolzan, ao canal do jornalista Alex Bagé, lembrou que logo em sua arrancada no clube foi atrapalhado pela fratura na mandíbula em um Gre-Nal na Arena – o lance foi com o lateral-direito William, hoje no Wolfsburg.

“Não é decepção. O Bolãnos teve uma circunstância fora do campo que gerou uma impossibilidade de convivência. Nós apostamos muito nele. Quero te dizer que quando jogou, foi decisivo. Foi responsável por momentos importantes do clube, como o gol na final contra o Atlético-MG. A estreia contra a LDU também. Mostrava ali ser diferenciado”, disse, antes de falar do Gre-Nal:

“Aquele episódio que sofreu um soco, jogou um tempo inteiro com fratura, mostrou conteúdo e dignidade de jogador. Depois aconteceram situações extracampo. Tentei que ele ficasse. Entendia que ainda poderia fazer a diferença, mas não foi possível. Compreendemos a sua situação e aceitamos a saída, entendendo que seria melhor pra e pro Grêmio”.

Bolaños passou pela grave lesão na face gerada no Gre-Nal no princípio de 2016 e teve dificuldades na adaptação. Boatos extracampo jamais confirmados também atrapalharam o seu desenvolvimento no Grêmio – mesmo assim, como lembrou Bolzan, foi dele o autor do gol no jogo final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, 1×1, retirando o clube da fila de grandes conquistas.

Ainda em 2017, o Grêmio emprestou e logo em seguida vendeu Bolaños ao Tijuana, do México.

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