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Carballo, volante do Grêmio, relata resgate e situação dramática em meio às chuvas no RS

Em meio à devastadora tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul, histórias de superação e solidariedade começam a emergir. Uma dessas narrativas foi compartilhada pelo volante do Grêmio, Carballo, em entrevista à rádio Sport 890 do Uruguai.

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O jogador descreveu seu resgate dramático e a situação difícil enfrentada por ele e seus colegas de equipe, incluindo momentos de grande incerteza e desespero.

Carballo relatou que teve que ser resgatado em um bote junto com seu colega de equipe, Pavón, após as enchentes terem inundado o bairro de Eldorado, onde residia. “Na verdade o que está passando é catastrófico. Eu, por sorte, pude vir ao Uruguai. O bairro que eu moro está inundado, estávamos incomunicáveis, sem eletricidade, sem internet. Por sorte pude ir até um companheiro caminhando pela água, até que pudéssemos ter comunicação para poder pedir um bote,” contou Carballo.

O jogador também falou sobre os momentos de angústia ao ter que caminhar na água e utilizar uma tábua para voltar à sua casa e buscar algumas roupas. Ele descreveu a situação como assustadora, com a água subindo rapidamente, obrigando-o e a Pavón a passarem duas noites com pouca comida e água.

Carballo falou dos funcionários do Grêmio

Além do seu próprio relato, Carballo expressou preocupação com colegas e funcionários do Grêmio que perderam tudo devido às inundações. “A verdade é que tem muita gente do clube que perdeu tudo. Não parece que vemos o todo. Toda vez que passa, as coisas acontecem, vem mais chuva, não vimos o todo. Há muita gente do clube e que eu conheço que perdeu tudo,” disse o atleta, destacando o impacto profundo da catástrofe nas vidas das pessoas envolvidas.

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A situação levou muitos jogadores a deixarem o estado temporariamente para ficar mais próximos da família, sem previsão de quando o futebol poderá retornar. As palavras de Carballo refletem não apenas sua experiência pessoal, mas também a realidade dura enfrentada por muitos no Rio Grande do Sul durante este período de crise.

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