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CBF divulga áudios do VAR e justifica pênalti não marcado para o Grêmio

O jogo entre Grêmio e Botafogo no último domingo acabou com muita reclamação por parte da equipe gaúcha com a arbitragem. A não marcação de um pênalti em Bitello gerou revolta e foi motivo de nota pública do clube nas redes sociais.

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Nesta terça-feira, os áudios da conversa entre o árbitro Flávio Rodrigues de Souza e a cabine do VAR foram divulgados, e com eles, a justificativa para que o pênalti não fosse assinalado em favor do Grêmio, na Arena.

Na conversa, a arbitragem reconhece o puxão na camisa, no entanto, com pouca intensidade. De acordo com os áudios, a equipe do VAR entendeu que o lance não teve força suficiente para derrubar o meia gremista.

“Tudo certo, tudo legal. Tem o braço, a camisa estica um pouco, mas é leve e não é o que derruba ele (Bitello). Ele sente esse contato e cai”, disse o árbitro. O VAR respondeu na sequência, concordando com o lance: “Normal. Tem esse contato do braço, mas não é impactante para ele (Bitello) cair, não é o suficiente para derrubar”.

Renato soltou o verbo após a não marcação do pênalti

Na entrevista coletiva após o jogo entre Grêmio x Botafogo, o técnico Renato Portaluppi falou sobre o lance em questão e fez cobranças ao presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme. Nesta terça-feira, Seneme se manifestou sobre o lance e concordou com a análise da equipe de arbitragem.

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“Vem uma bola em zona difícil, o Flávio de Sousa é muito claro no que fala. Ele vê um agarrão, mas não impacta na queda do jogador, é muito leve para a queda do jogador. Nos remete à regra, o que é agarrão? Como futebol é dinâmico, de muito contato físico, o simples fato de agarrar camisa não constitui uma infração. Tem que ter impacto nos movimentos do jogador, impedir ou dificultar que esse jogador jogue. Na nossa visão, o Flávio interpreta que essa mão tem potencial para se tornar infração, mas perde peso quando o jogador desiste de acompanhar a jogada e vai ao chão. Talvez se ele tivesse seguido na ação e o jogador não soltasse ele, provocaria uma infração, que é a situação de impedir que o jogador jogue, mas não é esse tipo de contato entre jogadores de agarrão que queremos sancionar”, garantiu Seneme.

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