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Ex-Grêmio, Mário Fernandes terá que reconhecer amigo como motorista particular na Rússia

O ex-jogador do Grêmio, Mário Fernandes, atualmente no Zenit, sofreu uma derrota na justiça trabalhista. A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a decisão de segunda instância que reconhece vínculo empregatício de um amigo seu, José Eduardo Silveira Justino, como motorista.

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Em ação de 2019, José Eduardo alegou que atuou como motorista de Mário entre 2014 e 2018, estando à disposição do jogador por 24 horas ao dia e inclusive residindo em seu apartamento na Rússia.

Contestando as acusações, Mário afirmou que sua relação com José Eduardo era baseada em uma “mera amizade íntima”. Defendeu ainda que o suposto trabalho de motorista era apenas uma cortesia entre amigos e que José Eduardo frequentava eventos familiares, tinha um quarto próprio no seu apartamento, recebia alimentação, roupas, viagens e jantares em locais refinados.

Na primeira instância, a versão de Mário Fernandes foi aceita. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo decidiu favoravelmente a José Eduardo. O tribunal entendeu que o convite de Mário para José Eduardo morar na Rússia e conduzi-lo aos treinamentos era, na verdade, uma oferta de trabalho. Além disso, o TRT interpretou o pagamento de R$ 3 mil mensais, alegado por Mário como ajuda de custo, como prova de remuneração.

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O caso chegou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde a ministra relatora, Kátia Arruda, concordou que a relação entre as partes configurava um vínculo de emprego doméstico.

Mesmo com a decisão desfavorável na Sexta Turma, a defesa de Mário Fernandes já ingressou com recurso no TST, que será analisado posteriormente pela mesma turma.

Mário Fernandes, Inter e Grêmio

Revelado pelo Grêmio em 2009, Mário Fernandes definiu seu retorno ao Brasil neste ano, mas para jogar no Internacional. O lateral, porém, não se firmou e acabou retornando ao futebol russo poucos meses depois, desta vez, para defender o Zenit.

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