Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores pelo Grêmio, o atacante Pedro Rocha parece não ter feito a melhor escolha possível ao voltar para o futebol brasileiro. Sem espaço no Spartak Moscou, para onde foi vendido pelo tricolor gaúcho em agosto de 2017, ele optou por jogar no Cruzeiro, que vive uma pesada crise neste momento da temporada.
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Tanto é que a torcida cruzeirense tem feito protestos nesta semana na porta do CT do clube, contendo lista de dispensa e até garrafa de cachaça. A situação no clube se agravou depois da eliminação na semi da Copa do Brasil diante do Inter e da goleada por 4×1 para o próprio Grêmio, no Brasileirão, no domingo, em Belo Horizonte.
"Todo mundo aqui é profissional, tem vergonha na cara, e sabe que precisa melhorar. Então, a gente vai continuar trabalhando, fazer o nosso melhor, para sair dessa situação. Assim (do jeito que está), ninguém fica feliz", declarou o ex-gremista.
"O sentimento do torcedor é o nosso também. A gente nunca quer passar por essa situação. A gente procura ao máximo dar alegrias ao torcedor. Entendo a impaciência deles, mas queria frisar que é um momento difícil e que a gente precisa mais do que nunca do apoio deles. Só assim, unidos, a gente pode sair dessa situação", acrescentou.
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Para completar a crise, que também é institucional, os jogadores cruzeirenses estão com parte dos salários atrasados. Tentando melhorar o astral, o time encara o Palmeiras, fora, no sábado.
