Um ex-jogador do Grêmio terá a missão de resguardar as traves do Brasil de Pelotas na grande final do Gauchão. Herói da classificação do Xavante na semifinal, nos pênaltis sobre o São José, Marcelo Pitol sabe que a tarefa não será nada simples, mas ele acredita que o Xavante "tenha chance" de ficar com a taça.
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Em uma época em que Danrlei encerrava seu ciclo no Grêmio e Eduardo Martini despontava como sucessor natural, Pitol acabou não tendo muito espaço no time de cima entre 2002 e 2003. De lá para cá, rodou em vários clubes e agora, aos 35 anos, vive um dos pontos altos da carreira.
"Temos um grande sonho de chegar à final e porque não ganhar? Temos o Grêmio pela frente, que é o atual campeão da Libertadores, mas temos chance", destacou o goleiro em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Para Pitol, um dos diferenciais do Xavante nessa caminhada é o trabalho do técnico Clemer, que assumiu o clube no ano passado no lugar de Rogério Zimmermann e sistematicamente tem mudado a forma do time atuar, com menos ligações diretas e mais bola no chão.
"Ele, como jogador, foi um grande goleiro. Vitorioso, ídolo do Inter. A cada dia que passa, vem demonstrando que é um grande treinador, estamos assimilando o que ele passa", avaliou.
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Nos próximos dois domingos, Grêmio e Brasil de Pelotas definem o Gauchão de 2018. O primeiro jogo será nesse final de semana, dia 1°, na Arena. A decisão ocorre na semana seguinte, no Bento Freitas.