Até hoje, um dos títulos que não vieram e que machuca a torcida gremista é o Brasileirão de 2008. Mesmo desacreditado no começo, o Grêmio do então técnico Celso Roth se organizou e trilhou uma campanha sólida até virar vice para o São Paulo na reta final do certame.
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Capitão em grande parte daqueles jogos, Tcheco falou a respeito da perda em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi. Segundo ele, o excesso de juventude inicialmente ajudou, mas, depois, atrapalhou para que o título fosse garantido:
“Poucos sabem, mas o Grêmio tinha um time muito jovem e, se fosse campeão, seria o clube brasileiro mais jovem a vencer o Brasileirão. Tínhamos o Léo, o Felipe Mattioni, o Douglas Costa chegando. E aí tinha eu, Souza, Marcel, Victor. Mas a média de idade era bem jovem. Muitos das categorias de base. E eu não quero ser injusto com eles. Nós chegamos a brigar pelo título por causa deles. Da qualidade deles. Mas também faltou experiência”, comentou.
Jogo contra o Vitória acabou sendo decisivo
Para Tcheco, o jogo que ilustra toda essa situação foi contra o Vitória, da Bahia, fora de casa, em uma derrota emblemática com requintes de crueldade:
“Jogando fora de casa, faltou um pouco de experiência para nós. Teve um jogo contra o Vitória fora e se a gente ganhasse o jogo depois teríamos Coritiba em casa, Ipatinga rebaixado fora e Atlético-MG em casa. Aquele jogo do Vitória era essencial. Estávamos ganhando de 1×0 e o Amaral, que era volante, estava de zagueiro. Ele tinha amarelo e o Celso Roth queria tirar ele. Mas nós pedimos para deixar. Cinco minutos depois, Amaral expulso. Depois perdemos de virada e ali, para mim, perdemos o título. Se a gente ganhasse, era a vitória que nos dava o título. Entendíamos que o Amaral iria aguentar o amarelo”, lamentou.
Tcheco, que ficou no Grêmio até 2009, atualmente é treinador e assumiu recentemente o comando do Azuriz-PR.












