Nesta temporada de 2019 o técnico Renato Portaluppi completará três anos no comando do Grêmio, pelo menos essa é expectativa. O treinador, desde então, teve duas oportunidades de deixar o clube e ir trabalhar no Flamengo. A última delas, no final do ano passado, quase de fato tirou o maior ídolo da história do clube de Porto Alegre.
"Eu moro em um hotel em Porto Alegre já faz dois anos. Só saí duas vezes para tomar o meu chopp. Eu sou um refém do meu Alcatraz, mas fazer o que? É o preço e eu não reclamo. Estou aqui para dar alegrias a torcida. Não voltei para Porto Alegre para me divertir. Eu amo o Rio de Janeiro e tive oportunidades de voltar para treinar um grande clube. Preferi ficar e treinar outro grande clube. Se eu estivesse aqui só para passear e me divertir, teria voltado para o Rio", disse Renato no programa Donos da Bola, da Bandeirantes.
O treinador afirma estar muito motivado com o clube mesmo após anos de conquistas. Segundo ele, a opção de não sair do Grêmio passou muito pela realização atual no Rio Grande do Sul e, também, pelo pedido do presidente Romildo Bolzan Júnior.
"Foi um pedido do presidente (o que pesou para ficar). Dinheiro é importante, sim, mas essa satisfação de chegar para trabalhar aqui na Arena é a minha satisfação. Isso não tem preço. Estou em uma fase da minha vida que, repito, dinheiro é importante, mas eu não o coloco em primeiro lugar. Coloco acima de tudo a minha felicidade", revelou o técnico.
Idolatrado pelos gremistas, Renato Portaluppi falou sobre o sentimento que tem pela torcida que lhe elegeu como um símbolo. Para o autor do gol que deu ao clube o título do Mundial de 1983, só há uma forma de retribuir o carinho: troféus.
"É uma satisfação muito grande para uma pessoa. Conquistar todos esses títulos, ter esse carinho da torcida. O mais importante é a confiança que eles têm em mim. Tento recompensá-los dando alegrias, conquistando títulos. Nos últimos anos foram 4 títulos e esse é meu objetivo ainda. É uma troca…", resumiu.













