Gremista assumido e mantendo o objetivo de ainda voltar ao clube, André Lima estava do outro lado no dia 21 de setembro de 2016. Pelo Athletico, que na época ainda era Atlético-PR, o centroavante fez o gol do 1×0 que forçou, na Arena, a disputa por pênaltis em busca de vaga às quartas da Copa do Brasil.
O jogo continha uma carga emocional extra porque, àquela altura, a frustração com o jejum de 15 anos sem grandes títulos já batia no pescoço do torcedor. A Copa do Brasil era encarada como a melhor alternativa, e o jogo ficou de risco com a derrota de 1×0 no tempo normal.
André Lima fez o 1×0 para os paranaenses em uma falha de Grohe e mais tarde precisou ser substituído por dores no joelho. Do banco, viu o goleiro Weverton perder a chance de garantir a vaga do Furacão e acompanhou a reação do ex-time:
“Foi um chute do Hernane, o Grohe não pegou e recebi essa “promoção”. Fiz o gol e o meu trabalho. Sendo no Grêmio ou não. Em seguida, senti uma lesão no joelho e tive que sair do jogo. O Weverton treinava batida de pênaltis, ele batia daquele jeito. Foi uma coisa programada. Mais mérito do Grohe do que infelicidade. Estivemos perto de classificar, mas o Grêmio foi feliz”, disse o atual atleta do Austin Bold, dos EUA, em entrevista à Rádio Atlântida nesta semana.
Depois desta dramática vitória, o Grêmio ainda sofreu bastante para passar pelo Palmeiras nas quartas. Na sequência, embalou e foi bem superior ao Cruzeiro e ao Atlético-MG na semi e na final, respectivamente.












