Com o contrato com a Umbro chegando ao fim no próximo mês de dezembro, o Grêmio já se movimenta, de forma efetiva, para definir seu novo fornecedor de material esportivo a partir de janeiro de 2026.
Nos últimos meses, pelo menos seis empresas mantiveram tratativas com a diretoria gremista. Entre elas está a Nike, hoje praticamente descartada. Interessada em ampliar sua presença no futebol brasileiro, a multinacional norte-americana foi convidada pelo clube a participar das negociações, mas, na avaliação dos dirigentes tricolores, não apresentou uma proposta suficientemente convincente. As informações são do site Globo Esporte.
Nesse cenário, o Grêmio prosseguiu em conversas com a japonesa Mizuno, a italiana Diadora, a norte-americana New Balance, a alemã Puma e também com a própria Umbro, marca inglesa que tenta renovar o vínculo que se estende desde 2015.
Nos bastidores, a Diadora desponta como favorita: segundo fontes internas, os dirigentes consideram “excelente” a oferta apresentada pela empresa italiana e entendem que ela atende às principais exigências estabelecidas pelo clube.
Grêmio busca aumentar valor de patrocínio
A diretoria pretende assinar com a marca que apresentar a proposta mais vantajosa, levando em conta não apenas os valores envolvidos, mas também a qualidade dos uniformes e o nível de prioridade que o clube receberá entre os parceiros da fornecedora.
No contrato vigente com a Umbro, o Grêmio recebe R$ 10 milhões por ano, além de participação nas vendas. Para efeito de comparação, a Adidas paga R$ 69 milhões anuais ao Flamengo, valor R$ 59 milhões superior ao que o Tricolor arrecada atualmente.
Internamente, o clube sustenta que representa uma oportunidade atrativa para qualquer fornecedora: em vendas anuais de camisas no Brasil, fica atrás apenas de Flamengo e Corinthians, e em patamar semelhante ao de São Paulo e Palmeiras. Um levantamento interno indicou que o Grêmio é o parceiro mais forte da Umbro na América do Sul e comercializa, em média, entre 300 mil e 400 mil peças por ano.
