São exatos 32 jogos sem saber o que é perder. E, se não for derrotado pelo Colón nesta sexta, fora de casa, pelo Argentino, o River Plate chegará ao duelo contra o Grêmio na terça com 33 partidas de invencibilidade na temporada. Mas, para o ex-zagueiro Claudiomiro, entrevistado nesta semana pelo Gremistas, esses números não devem preocupar o tricolor.
50[/bn]
Até porque, segundo ele, o Grêmio é especialista em quebrar tabus e derrubar recordes dos rivais. Ele lembra, por exemplo, que o tricolor nunca havia vencido no Monumental de Nuñez até aquela goleada de 4×2 em 2001 pela Mercosul:
"Hoje em dia todo mundo sabe das coisas. As coisas chegam aos jogadores muito mais fáceis do que na nossa época. A tecnologia avançou muito. Nós sabíamos em 2001, por exemplo, que o Grêmio nunca tinha vencido o River lá dentro. E ganhamos de 4×2 pela Mercosul. Claro que esse tipo de estatística a imprensa repercute bastante, mas dentro de campo, na hora que a bola rola, não se pensa nisso. E a gente conhece bem o Grêmio. O Grêmio é campeão de quebrar essas coisas, adora quebrar esses tabus dos adversários", comentou o ex-zagueiro do Grêmio entre as temporadas de 2001 e 2004.
Claudiomiro, no entanto, admite a preocupação com possíveis fatores externos. Ele teme que haja um complô para que aconteça a "final do século" entre River Plate e Boca Juniors, que do outro lado da chave encara o Palmeiras.
"Olha, eu fico com o pé atrás. A gente sempre fica com um pé atrás nesses casos, ainda mais pela situação de agora. Eu tenho muito medo dessa “final do século”. Temo que façam força para que ocorra essa final argentina entre Boca x River. O bom é que pelo menos agora tem o VAR, e espero que também tenham brasileiros na equipe que administra o VAR, que não sejam apenas argentinos, uruguaios e pessoas de fora".
5
O jogo da volta contra o River Plate pela semifinal da Libertadores está marcado para a semana seguinte, dia 30, na Arena, em Porto Alegre.