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Internacional diz ter os mesmos problemas financeiros do Grêmio e apresenta duas sugestões para o Gauchão

Em tempos de pandemia do coronavírus, com o futebol ainda paralisado e sem previsão de retorno, os clubes sofrem no que diz respeito às finanças e já temem o futuro. Nesta linha, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr admitiu ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, que o clube pode não sobreviver financeiramente até o final do ano sem jogos, algo que o Internacional assina embaixo.

No Beira-Rio, o colorado lidera um plano de contingenciamento para cortar 30% do orçamento previsto – nesta linha, 44 funcionários foram demitidos na última quarta-feira. A direção, assim como o Grêmio, repactuou pagamentos com o elenco de jogadores e comissão técnica.

“O que falou o presidente Romildo, por óbvio, também se aplica ao Inter. Nós teremos que nos reinventar economicamente, e também juridicamente. Provavelmente nós teremos um déficit maior do que aquele”, admitiu o vice-presidente Alexandre Barcellos à Rádio Gre-Nal.

Para Bolzan, o Grêmio “não sobreviveria sem jogos até o final do ano”.

“Nós teríamos que suspender todos nossos compromissos com a folha de pagamento, suspender contratos. O Grêmio não sobreviveria se voltasse só no final do ano. É absolutamente impossível para qualquer clube brasileiro. Se, no Rio Grande do Sul, pudermos voltar daqui a dois ou três meses, todo o cenário nacional passa por Rio e São Paulo. Sem aeroportos, que passam por lá, sem os clubes de lá, não tem como equalizar isso. Não teríamos como jogar”, disse o presidente gremista na última sexta.

Pela volta do Gauchão, que parece ser a disputa “mais próxima” de um retorno, o Inter já apresentou à FGF duas sugestões: fazer todos os jogos nos estádios em Porto Alegre e nos CTs da dupla Gre-Nal e puxar o Gauchão de 2021 para o segundo semestre deste ano, liberando toda a próxima temporada para os torneios nacionais. Tanto o Governo do RS como a FGF ainda não estabeleceram um prazo para o retorno dos jogos.

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