Lincoln tinha apenas 16 anos quando subiu ao profissional do Grêmio por orientação do então técnico Luiz Felipe Scolari, o comandante do time na abertura da temporada de 2015. Promessa das categorias de base, o jovem meia canhoto não se confirmou no time e foi relegado a empréstimos: primeiro ao Rizespor, da Turquia, em 2017, e neste ano ao América-MG, de onde atualmente é reserva.
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De personalidade forte, o jovem que já tem 20 anos nega que subiu cedo demais aos profissionais do clube e lembra que a decisão foi tomada pelo "campeão do mundo" Felipão:
"Eu, particularmente, não concordo. Jogava na categoria de base do Grêmio, na categoria de cima, com jogadores dois anos mais velhos do que eu. Quando eu ia para a Seleção Brasileira de base, eu era o mais jovem do grupo. Disputei o Mundial Sub-17 (em 2015), e quem me viu é um treinador campeão do mundo, que é o Felipão. Ele me viu jogar na base com jogadores de 20 anos. Não sei se eu estou errado ou Felipão, mas ele é campeão do mundo", disse.
Mesmo em curtas aparições, Lincoln viveu momentos interessantes pelo Grêmio. Um deles foi o gol marcado contra o San Lorenzo, na Argentina, pela fase de grupos da Libertadores de 2016, garantindo o empate em 1×1. Ele nega que sua chegada ao profissional tenha sido intermediada por empresários:
"A decisão dele tem que ser respeitada. Podia ter subido um jogador de 20 anos, mas me deu uma oportunidade. Muitas pessoas não respeitam isso. Nem Deus agradou a todos, não vai ser eu ou o Felipão que vamos agradar. Sou tranquilo com relação a isso. Se eu subi, foi por méritos meus, não por indicação de empresário".
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Emprestado ao América-MG até dezembro, Lincoln ainda tem futuro indefinido e não sabe se voltará ao Grêmio em 2019. Seu contrato com o tricolor vai até 2020.