Maicon não quer aproximação, mas torce por recuperação de Dourado: “Tomara que possa voltar”

Em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, no YouTube, o volante gremista Maicon voltou a falar sobre a já longa polêmica travada com Rodrigo Dourado, jogador do Internacional. O capita negou reaproximação, mas desejou o retorno do rival.

É que Dourado, por problemas no joelho esquerdo, já está sem jogar desde julho de 2019 e ainda não tem prazo de volta. Foram duas artroscopias no local em meio ao processo de recuperação.

“Não existe ponte. Não tem isso. A ponte é o respeito de atleta pra atleta. Profissional, pai de família. Eu sou sujeito homem. Não tem ponte com ninguém. É o respeito e deu. Se um dia tiver algum amigo meu lá dentro, aí é outra coisa. Problema com o meu amigo eu resolvo pessoalmente. Mas eu nunca joguei com alguém de lá, só o Boschilia, no São Paulo, e a gente conversa e se dá bem. Mas não tem ponte pra resolver nada. O que aconteceu fica no campo. Ele está aí um ano parado e tomara que ele possa voltar. Espero que a gente jogue mais algumas vezes e que vença o melhor. Acabou”, disse Maicon.

O gremista relembrou a origem da confusão, que foi no Gre-Nal vencido pelo Inter por 1×0, em 2018, no Beira-Rio, até hoje a última vitória colorada sobre o Grêmio. Por dores na panturrilha, Maicon foi preservado, mas esteve com a delegação no estádio.

“Na real, aquele dia eu estava machucado da panturrilha, e pedi pelo amor de Deus pro Renato pra jogar. Falei pra jogar nem que eu ficasse fora de outros cinco. E ele me disse que não era final e que teríamos outros jogos pela frente. A lesão poderia agravar. Quem está de fora, não sabe disso. Falam assim, que o cara tem 30 anos e só se machuca. Mas os de 20 também, direto. A gente vê no clube e em outros lugares também. Somos atletas de alto rendimento. Queria jogar de qualquer jeito, mas fiquei de fora”, disse Maicon, antes de concluir:

“Fui pro hotel da concentração, fui pro estádio para estar com o grupo e no final do jogo, perdemos de 1×0, e os vestiários são próximos. Eu estava na porta do meu vestiário esperando meus colegas e cumprimentando eles. Aí passou o Damião, falou pra mim que “tem que respeitar” e começou a confusão. Nem tinha sido com ele. Quando ganha, é fácil falar. Quero ver falar antes dos jogos. Aí passou na zona mista e algum repórter apimentou mais, perguntou e o Dourado falou que não me viu no campo. Assim como eu sacudi eles em vários jogos e eu não achei ele em campo. Gauchão, 5×0, 3×0… tu está na empolgação do jogo, mas tem que saber separar. Quem fala o que quer, escuta o que não quer. Ele ganhou um, e os outros 10? Que eu só perdi 1? Ele esqueceu? Não vale? Falou, vai escutar”.

Confira a entrevista:

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