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Mancini comenta queda do Grêmio para o Mirassol e diz que não sentia “pressão” da torcida nas ruas

Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Em uma de suas primeiras manifestações sobre o Grêmio desde a ainda recente demissão do clube, o técnico Vagner Mancini fez comentários focando na vitória do Mirassol pela Copa do Brasil na última terça-feira e promoveu muitos elogios ao trabalho que vem sendo realizado pelo time paulista, que venceu por 3×2 em casa e deixou o tricolor pelo caminho.

“Nós sabíamos no começo do ano que era um jogo complicado. Analisávamos o Mirassol desde o começo do Paulistão. Tínhamos um profissional focado em analisar o Mirassol. Ninguém mais ganha na marra, essa é a verdade. No futebol de hoje, os bons trabalhos surtem efeitos no tamanho da capacidade do clube. Não é de hoje que o Mirassol vem se destacando. Revela e vende jogadores, tem um CT bem pensado e elaborado. O que aconteceu foi que o Eduardo Baptista tinha o time nas mãos, sabia a forma como queria jogar. Só que a grande massa só interpreta o resultado”, declarou.

Mancini, em relação à demissão, disse que não sentia nas ruas a mesma “pressão” dita pela direção e ao mesmo tempo criticou a influência das redes sociais nos clubes:

“Eu gostaria de entender também qual era essa pressão. Eu saía na rua e não sofria nada de assédio moral por parte dos torcedores. Não sou ligado às redes sociais. Não gosto. Tem que ser bem usado ou você é influenciado. Infelizmente, os clubes hoje levam muito a sério. Quando você não tem o resultado, as pessoas vão ali nas redes sociais e depositam todo o seu ódio. Daí vem a pressão. Se eu fosse um presidente de clube, eu saberia muito bem até onde ir com as redes sociais”, ampliou.

Sem Mancini, o Grêmio acertou o retorno de Roger Machado, que havia deixado boa impressão no trabalho de 2015 a 2016.

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