Às vezes, fico pensando se o que estamos vivendo é realmente real. Começo a pensar naqueles quinze anos nos quais ficamos no "quase" muitas vezes. Depois, penso naquela Copa do Brasil perfeita, com jogos espetaculares, épicos, imortais, típicos da história do nosso tricolor. Em seguida, reflito sobre a Libertadores, as defesas do Marcelo Grohe, os golaços de Luan, a redenção do Fernandinho, a predestinação do Cícero, no mitológico Renato e tudo que cercou essa grande conquista e não me convenço. Será tudo real? Será que nossos sonhos mais impossíveis começaram a virar realidade? Será que a realidade pode ser tão perfeita?
Realmente, não sei! Só sei que o orgulho de ser gremista (que nunca morreu) está cada vez maior. Só sei que com sofrimento e roendo unhas, estamos chegando onde sempre sonhamos. Só sei que, com humildade e união de um grupo, estamos retomando a história multicampeã de um clube que nasceu e vive de loucura. Só sei que estamos enlouquecidos, extasiados, beirando à insanidade de tanto "copar" nos últimos dois anos. E estamos a um passo de dar a maior "copada" da história gremista.
