O Grêmio foi procurado no início deste ano pela Nike, que demonstrou interesse em assumir o fornecimento de material esportivo do clube. No entanto, as conversas não avançaram, e uma eventual parceria está praticamente descartada nos bastidores. A informação é do jornalista Eduardo Gabardo, do grupo GaúchaZH.
O principal obstáculo foi a pouca flexibilidade da Nike em relação às adaptações sugeridas pelo Grêmio. A empresa mantém um modelo global de operação e dificilmente abre exceções para atender demandas específicas dos clubes parceiros. Um exemplo disso é o cronograma fixo de lançamento de uniformes, que segue um padrão mundial.
Atualmente, o Grêmio busca uma fornecedora mais aberta ao diálogo e que valorize a aproximação com os torcedores, criando uma relação mais integrada entre marca, clube e torcida. Com o contrato com a Umbro se encerrando no final de 2025, a direção avalia cuidadosamente as propostas recebidas e está em fase final de decisão. Três marcas seguem na disputa para assumir a parceria a partir de 2026: New Balance, Mizuno e Puma.
Umbro não deve renovar com o Grêmio
Apesar do interesse da Umbro em renovar, a tendência é que a marca não siga como fornecedora do Grêmio. Parceira do clube desde 2015, a empresa inglesa chegou a apresentar uma proposta de renovação, mas o Tricolor considera mais vantajosas as ofertas feitas por outras concorrentes.
No acordo atual, a Umbro repassa cerca de R$ 10 milhões por ano ao clube. Porém, outras marcas ofereceram valores e condições superiores. O objetivo da diretoria gremista é alcançar um novo patamar comercial, mirando estar entre os clubes com maior volume de venda de camisas no país.
