O Grêmio está atento as movimentações do mercado de transferências e tem se beneficiado, até o presente momento, de negociações paralelas dos times europeus com atletas ainda ligados ao clube. A negociação do Arthur com a Juventus, por exemplo, renderá cerca de R$15 milhões ao caixa gremista.
Este tipo de acompanhamento está sendo feito pelo Departamento de Futebol e toda cúpula diretiva.
“Como o nosso presidente já falou, prevemos R$ 70 milhões com vendas de atletas. Vamos aguardar como a janela vai se comportar. Pode ser mais retraída, mas a gente já vê alguns clubes se movimentando dentro da própria Europa. Ainda não houve negócios com a América do Sul, mas a gente acredita que quando os campeonatos europeus se encerrarem, haverá o planejamento deles para o início de aquisições de atletas”, disse Carlos Amodeo, CEO do Grêmio, em entrevista ao portal GaúchaZH.
Além do volante vendido aos italianos, outros casos estão se concretizando. O goleiro Helton Leite, apesar da baixa quantia, é um prestes a fechar. Tetê, Jaílson e Lincoln são outros atletas bem cotados e que ainda possuem parte dos direitos econômicos ligados ao clube. Uma política que, em meio a pandemia, está sendo responsável por dar maior fluxo de caixa em um momento de poucas oportunidades de receita.
+ Saiba tudo sobre o Grêmio no Mercado da Bola
“A gente tem por filosofia de gestão sempre buscado preservar direitos econômicos dos nossos atletas quando fazemos vendas para o Exterior. Foi assim com o Jaílson e o Tetê. São ativos que podem gerar receita. Acompanhamos o desempenho deles e aguardamos a movimentação do mercado”, exaltou o executivo.
Apesar dos negócios com jogadores que já se transferiram do clube serem importantes, a direção sabe que precisará vender alguém do próprio grupo Everton é o mais cotado já que o Napoli persegue o atacante Tricolor. Contudo, até o presente momento, o tema não evoluiu.
