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“Por que não levou o sogro na delegacia?”, questiona motorista preso na Rússia em relação a Fernando

Embora o governo brasileiro já tenha começado a agir no sentido de auxílio, o motorista Robson Oliveira segue em dificuldades detido na Rússia e com prisão prorrogada pelas autoridades locais até abril de 2021.

Há mais de um ano e meio, ele está preso por ter levado um medicamento proibido a pedido do ex-volante gremista Fernando (foto), que na época jogava no Spartak Moscou.

Em entrevista recente à TV Globo, o detento desabafou sobre a postura do ex-atleta do Grêmio:

“Por que ele não levou o pai da esposa dele na delegacia para falar que o remédio era dele? Ele disse que apresentou uma receita. Por que não levou o pai dela junto para apresentar essa receita e falar que o remédio era dele, que foi ele quem mandou me mandou botar na mala?”, reclamou Robson.

De acordo com informações do portal Globoesporte, o Justiça russa negou o pedido da defesa de Robson para o pagamento de fiança de 10 milhões de rublos (cerca de R$ 730 mil) para que o brasileiro pudesse responder em liberdade. Isto por conta de que o motorista não possui moradia fixa na Rússia. A defesa de Robson prepara uma nova investida para a audiência prevista para o dia 9.

O caso

O Mytedom 10mg (cloridrato de metadona), que é proibido na Rússia, mas liberado no Brasil, seria para dores nas costas do sogro de Fernando e gerou a prisão de Robson, que desconhecia o risco que estava correndo ao levar o medicamento na mala em sua viagem para começar a trabalhar com o ex-gremista. De lá pra cá, Fernando mudou de clube e atualmente defende o Beijing Guoan, da China, garantindo que tem prestado auxílio ao ex-funcionário perso.

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