A polêmica desclassificação para o River Plate na semifinal da Libertadores de 2018 ainda não foi bem digerida pelo técnico Renato Portaluppi. Em entrevista concedida nesta semana ao jornalista Paulo Vinícius Coelho, dos canais Fox Sports, o treinador do Grêmio voltou a lamentar a arbitragem de Andrés Cunha na derrota de virada por 2×1.
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A grande reclamação de Renato é sobre o gol de Borré, que empatou a partida em 1×1. O lance não foi revisto pelo VAR, apesar do nítido toque no braço do atacante rival:
"Não se discute a qualidade do River. Mas quando você tem o VAR e não vê que o gol foi com a mão, bom, que país a gente vive? Tem uma história. Quase duas horas depois do jogo, depois de eu dar a entrevista, eu passo na frente do vestiário do árbitro. Vi o delegado da partida e pedi para ele chamar o árbitro. Queria conversar educadamente. Ele veio. Só perguntei a ele por que validou o gol de mão. E o juiz me disse que o cara do VAR mandou seguir pois não havia impedimento. Mas e a mão?", lamentou Renato, que completou:
"Perdemos para o VAR, com todo respeito. Estávamos ganhando de 1×0. Não vou nem falar daquela bola que o Everton perdeu na cara do gol, porque ele estava há muito tempo sem jogar e sem ritmo. E os dois gols que tomamos não tem explicação. Faltando apenas 15 minutos. O pênalti foi, eu não discuto, braço aberto. Mas o gol foi com a mão".
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Um ano depois, o Grêmio tenta reescrever a história no torneio continental. Na terça-feira, faz o jogo de ida das quartas de final contra o Palmeiras, na Arena.