O assunto ganhou força nos últimos dias e segue aquecendo os bastidores do Grêmio. Dentro do conselho, já há uma movimentação para que o atual presidente do clube Romildo Bolzan siga por mais um mandato – em tese, ele cumpriria o seu último ano em 2019.
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Ao portal Globoesporte.com, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Biedermann, admitiu que advogados estão sendo consultados para uma interpretação mais detalhada do estatuto. Ele lembra que houve uma mudança estatutária em setembro de 2015, que estabeleceu três anos – e não apenas dois – de mandato presidencial.
"Alguns conselheiros levantaram uma dúvida sobre uma eventual possibilidade de mais um mandato para o presidente Romildo. O mandato era de dois anos e passou a três na primeira gestão dele. O que estamos fazendo é consultar os advogados do Grêmio para ter um entendimento sobre o assunto. Nos próximos dias vamos ter uma resposta. Se a dúvida for procedente vamos submeter o assunto ao conselho. Se aprovado, vamos submeter também a assembléia de sócios", explicou Biedermann.
Um dos possíveis impeditivos seria uma das cláusulas do regulamento do Profut, programa no qual o Grêmio está vinculado e que limita os mandatos de dirigentes de clubes. Na última semana, o Gremistas.net entrevistou o conselheiro João de Almeida Neto, que revelou que vai apresentar oficialmente a proposta de permanência de Bolzan por mais três anos na próxima reunião do CD.
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Bolzan venceu a sua primeira eleição no final de 2014 como sucessor de Fábio Koff. No final de 2016, foi reeleito para mais três anos.
