O Grêmio viveu uma quarta-feira de luto com a morte de Antonio Carlos Verardi, o "seu" Verardi. Aos 84 anos, ele faleceu em virtude de um câncer, deixando assim um legado de 54 anos devotados ao trabalho no tricolor, onde mais recentemente era o superintendente de futebol.
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Em seu convívio, inúmeros dirigentes, jogadores e treinadores passaram e sofreram com sua passagem nesta quarta-feira. Roger Machado e Luiz Felipe Scolari, o Felipão, se emocionaram bastante com a morte de Verardi.
"O Verardi entrou na minha vida aos meus 16 anos, quando entrei no Grêmio. Se puxar da memória, tenho um conselho dele para cada momento da vida e que me deram muitos ensinamentos. Desde a gestão da minha carreira, até minhas atitudes pessoais. Hoje eu fiz questão de vir, me despedir do meu amigo, meu padrinho, meu pai, meu mentor. Que ele seja bem recebido, agradeço pelos serviços prestados aqui na Terra", destacou Roger, que não terminou a sua entrevista no velório por conta da emoção.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Felipão gravou um áudio e também embargou a voz:
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"Em primeiro lugar queria deixar meu abração aos familiares, as pessoas que conviveram com Seu Verardi, dia muito triste. Às 6h da manhã fui acordado pelo meu filho em Arequipa colocando a morte do Seu Verardi. Uma pessoa a qual tenho profundo carinho e admiração por tudo que ele fez pelo Grêmio, por tudo que fez por sua família, mas por tudo que fez por várias pessoas do esporte. Pela forma como se comportou, pela forma como nos ensinou a ser. Devo muito da minha carreira ao Seu Verardi. É um dia muito triste na minha vida, gostaria de deixar meu abraço fraternal a todos familiares aos quais também convivi, por viver muito tempo no Grêmio. Dizer que nesse momento sinto-me só, muito só. Pela perda de um grande amigo. Um grande abração a a vocês, tudo de bom".
