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“Se os jogos voltarem só no fim do ano, o Grêmio não sobrevive”, alerta Bolzan

A cada semana que passa, o Grêmio aumenta a sua preocupação do ponto de vista financeiro com a ausência dos jogos. Com o calendário parado desde março, o clube se imagina em situação alarmante caso as partidas não retornem antes do final do ano.

“Nós teríamos que suspender todos nossos compromissos com a folha de pagamento, suspender contratos. O Grêmio não sobreviveria se voltasse só no final do ano. É absolutamente impossível para qualquer clube brasileiro. Se, no Rio Grande do Sul, pudermos voltar daqui a dois ou três meses, todo o cenário nacional passa por Rio e São Paulo. Sem aeroportos, que passam por lá, sem os clubes de lá, não tem como equalizar isso. Não teríamos como jogar”, disse o presidente gremista Romildo Bolzan Jr ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira.

O mandatário deixou claro que “querer voltar a jogar” não se trata de uma “questão política”.

“Independentemente do prazo que voltem, o importante é que voltem. Querer jogar parece que virou uma questão política. Não é isso. Nós gerimos futebol, e misturar política com futebol, sinceramente, não dá certo. Quero dizer que será fundamental que isso aconteça, mesmo com um calendário que perpasse 2020”, ampliou.

Por mim, Bolzan defendeu a opção do Grêmio em retomar os treinamentos nesta semana e garantiu que todos os protocolos sanitários estão sendo cumpridos:

“Estamos treinando de maneira científica, muito mais em busca de uma retomada. Jogador de alto nível não pode ficar 50, 60 dias sem nenhum acompanhamento físico, médico e nutricional. Então, esse movimento que o Grêmio fez em conjunto com o Inter é muito mais cultural, científico e protocolar de subsistência do que futebol profissional. Aqui, não tem viés ideológico. Estamos fazendo isso de acordo com medidas das autoridades sanitárias”.

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