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Victor Ferraz admite vontade de jogar, mas reforça que decisão deve ser técnica: “Paciência”

Prestes a encerrar a sua sétima semana de treinamentos desde a volta ao CT, o Grêmio ainda treina sem contato físico e não sabe oficialmente quando voltará a jogar. No grupo, o discurso ainda é de “paciência” nesse novo momento do futebol.

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Em entrevista, o lateral-direito Victor Ferraz reconheceu a falta que uma partida faz, mas reforçou a importância de se valorizar a palavra dos médicos e das autoridades em meio ao coronavírus.

“Não vou ser hipócrita que existe (ansiedade), gostaria muito de voltar a jogar. Mas não é nossa vontade que tem que prevalecer, tem pessoas capacitadas para autorizar esse retorno. Temos os médicos, os governantes do RS, quando acharem a hora certa, não só o futebol, as outras coisas vão voltar ao normal. Tem que ter paciência”, disse, antes de acrescentar:

“É um momento triste, não só para o nosso futebol, para o cenário mundial. Momento delicado da raça humana, perdendo muitas pessoas, seres humanos sofrendo, morrendo. Convivendo com muita tristeza, muita gente próxima. Tenho amigos jogando fora e falam que a situação está bem melhor e que os clubes dão o suporte. Tem sido o entretenimento legal para as pessoas naqueles países poder esquecer um pouco o que passou, futebol é uma paixão, não só no Brasil, e eles tem ajudado as pessoas a esquecer um pouco o momento de tristeza”.

Nesta quinta-feira, a FGF apresentou uma proposta concreta de retorno do Gauchão ao Governo do RS. Caso ela seja aceita na semana que vem, o Grêmio volta a campo no dia 19, fora de casa, diante do Inter, sem torcida, ainda pela fase de grupos do returno.

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