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Carinho, lesão, saída e gratidão a Felipão: Douglas revive história no Grêmio e diz que clube representa “tudo”

Atração ao lado de Maicon na live solidária desta sexta-feira, 17h, comandada pelo cantor sertanejo Joel Carlo, o maestro Douglas reviveu um pouco da sua história no Grêmio em uma entrevista concedida à reportagem do Gremistas.Net.

Adorado pela torcida e grato pelo clube, o meia entende que ainda poderia estar sendo útil no elenco não fosse a sua primeira lesão ligamentar no joelho esquerdo em 2017 ocorrida em fevereiro – em outubro do mesmo ano, rompeu o enxerto colocado no local.

“Sem dúvida nenhuma, essa primeira lesão realmente acabou com minha sequência no clube. Só que eu nunca fui de ficar me lamentando pelas coisas ruins que vieram a acontecer na minha vida e na minha carreira. Até porque com certeza eu tenho muito mais coisas positivas do que negativas dentro do futebol”, comentou.

Douglas e Marcelo Oliveira conversam em visita recente do meia — Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Depois das duas lesões, Douglas nunca conseguiu ter a mesma sequência que o fez, por exemplo, pilar da conquista da Copa do Brasil de 2016. No final de 2018, entendeu a saída do clube após 253 jogos e 44 gols.

“Obviamente que eu queria ter continuado no Grêmio naquele momento. A decisão na verdade não foi minha. Acharam que a minha saída era necessária e eu aceitei numa boa. Mas o meu carinho e o respeito por toda a diretoria e pela comissão técnica continuam enormes”.

Gratidão a três pessoas, dentre elas Felipão

Desacreditado por parte da torcida e também pela imprensa, Douglas foi um dos primeiros reforços do Grêmio de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, em 2015. Ele vinha de uma temporada de altos e baixos com Vasco, na Série B nacional.

“Representa tudo (o Grêmio). Eu tinha vindo do Vasco de 2014 pra 2015 e tínhamos acabado de conseguir o acesso pra Série A. Ficamos em terceiro naquela Série B de 2014. Eu lembro que, na época, houve um questionamento até pela idade que eu tinha, de 32 pra 33 anos. Mesmo com tudo isso, o Grêmio, em especial o presidente Romildo, junto com o Rui Costa (diretor-executivo na ocasião) e o Felipão bancaram a minha vinda para o clube. A partir daí, pude mostrar que ainda tinha muito futebol pra mostrar. Por isso eu digo que o Grêmio representa muito pra mim”, concluiu.

Após sair do Grêmio, o meia canhoto jogou no Avaí em 2019 e em março, antes da parada geral pelo coronavírus, havia assinado com o Brasiliense.

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