Em paralelo à pandemia de coronavírus, que preocupa o mundo todo e atrasa o desenvolvimento das competições no futebol brasileiro, o Grêmio vai vivendo uma outra novela nos bastidores: o caso do atacante Ferreira, de 22 anos, que mantém o clube na Justiça pedindo a rescisão contratual.
O vínculo vai até o meio de 2021 e o Grêmio tentou, no início da temporada, renovar. Mas a oferta de R$ 30 mil com gatilhos de aumento a cada ano não agradou e o jogador recusou, sendo afastado e colocado no time de transição.
Mesmo diante de todo esse cenário, o diretor-jurídico do clube, Nestor Hein, ainda acredita ser possível um acerto:
“O Athletico se manifestou por escrito dizendo que não tem interesse na negociação, e o Grêmio também não quer negociar o atleta. Se houver bom senso, é possível chegarmos em um acordo, se não, o atleta cumprira seu contrato até o final do ano que vem e tomará o rumo que ele e seu empresário acharem melhor para a carreira”, comentou o dirigente.
Empresário não vê mais “clima”
Bastante criticado pelos dirigentes gremistas por conta de sua conduta e entrevistas explosivas, Pablo Bueno, empresário de Ferreira, não vê mais “clima” para o jogador continuar no tricolor gaúcho.
“Como está em âmbito judicial, temos que esperar o resultado da ação. No momento não tem negociação aberta. Mas não tem mais clima para o Ferreira no Grêmio. Seria um erro nosso insistir em uma valorização aonde seus comandantes não enxergam potencial para tal”, lamentou recentemente ao Gremistas.Net.
Depois de se tornar o artilheiro do time no Brasileirão de Aspirantes, o atacante surgiu com destaque no final do ano passado com grandes atuações diante de Cruzeiro e Goiás, nas duas rodadas finais do Brasileirão.