Um dos temas mais tratados do Grêmio nos últimos meses atende pelo nome de Ferreira. Aos 22 anos, o jogador não sai da mídia por conta do processo que mantém na Justiça pedindo a rescisão contratual, algo lamentado pelo ex-presidente gremista Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo.
Em sua coluna no portal GaúchaZH, ele questionou a conduta pública do empresário Pablo Bueno, que, em mais de uma ocasião, disparou contra a direção gremista pela oferta ao seu ver baixa de renovação contratual:
“A tal falta de diálogo e um agente totalmente despreparado, como se viu em suas manifestações, dificultaram o negócio. Impregnou a cabeça do menino e prejudicou a carreira do atleta. E as pífias alegações que o clube não chegou aonde o atleta desejava, cairiam por terra, se houvesse sensibilidade do agente do atleta”, escreveu.
Presidente entre os anos de 1997 e 1998, Cacalo entende que o jovem atacante poderia ser o substituto natural de Everton e Pepê quando um deles for vendido.
“É uma pena, porque se trata de um jogador muito promissor, com muitas qualidades e que acrescentaria ao elenco tricolor. Talvez se despindo de eventuais rancores, as partes possam humildemente buscar uma reaproximação, trazer Ferreira novamente ao grupo principal, o que seria ótimo para o atleta e para o clube. Ainda é tempo de uma saudável reconciliação. Basta que as partes se desarmem e recomecem tratativas em alto nível”, acrescentou.
Bueno, em recente entrevista, cravou que o futuro de Ferreira é longe do Brasil. O jogador tem contrato somente até o meio de 2021 e as conversas, ditas por ambas as partes, estão “paradas”.












