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Herói improvável em 2006, Pedro Júnior fala com carinho do gol no Beira-Rio: “Marcante”

A última semana marcou exatos 14 anos de um título até hoje lembrado com muito carinho pela torcida do Grêmio. Em pleno Beira-Rio contra o favorito Inter, o tricolor buscou o empate em 1×1 com gol de Pedro Júnior e faturou o título do Gauchão pelo saldo qualificado.

Em entrevista ao Gremistas.Net, o atual atacante de 33 anos, do Prakan City, da Tailândia, olha pra trás e vê a sua carreira marcada de forma positiva pelo fatídico gol de cabeça.

“É sempre muito bom relembrar esse momento histórico. Fez 14 anos agora na última semana, né? Tenho recebido, sim, bastante mensagens de torcedores do Grêmio. Através das redes sociais. E realmente é um lance que ficou marcado na minha carreira. E imagino que também tenha ficado marcado na vida dos gremistas. Um gol muito importante, onde muitos torcedores e o pessoal da imprensa não acreditavam na gente, não acreditavam que aquele título iria parar no Olímpico. Até pelo time que o Internacional tinha. Tanto é que foram campeões mundiais no final daquela temporada. Mas foi importante demais pra minha carreira, marcou demais. E eu tenho certeza que pra todo aquele elenco também”, salientou.

Pedro garante que o gol surgiu a partir de uma jogada exaustivamente treinada pelo técnico Mano Menezes durante a semana:

“Aquele lance nós treinamos bastante. O Mano (Menezes, treinador do Grêmio entre 2005 e 2007) sempre procurava treinar essa jogada. Era até cansativo o tanto de vezes que ele treinava aquela bola parada. Com Marcelo Costa batendo, com o próprio Tcheco também. O Tcheco vinha com pubalgia, não vinha jogando, começou no banco esse jogo. O Marcelo também batia bem. Foi tudo muito treinado. Eu tive a felicidade de entrar e dar aquele “raspão” que a gente fala. Eu deixei a bola bater na cabeça, que fica difícil pro goleiro. Por ser atacante, acabo tendo um pouco mais de facilidade nas finalizações. Só deixei bater na cabeça pra tirar do Clemer, fazer o gol e partir pra comemorar aquele título”, acrescentou.

No mesmo ano de 2006, o atacante acabou não recebendo tantas oportunidades como gostaria e se transferiu ao Cruzeiro. Ele admite que queria ter feito “mais” pelo tricolor gaúcho:

“Quando eu cheguei no primeiro ano de Grêmio eu sofri com lesões. Não consegui jogar em 2005 o tanto que eu queria. Em 2006 fiz uma boa pré-temporada e atuei em vários jogos. Mas, infelizmente, achei que não recebi todas as oportunidades que eu merecia. O Mano acabou optando por escalar outros jogadores. Em 2007, se eu tivesse continuado, com certeza eu teria uma sequência muito boa. Até porque eu já estava completamente adaptado à cidade, ao clube. Como recebi uma proposta do Cruzeiro, e na época estava ligada à vinda do Teco para o Grêmio, não tive muito o que fazer. Foi uma decisão do clube e também pelo fato de o Cruzeiro ser uma grande equipe. Mas, com certeza, poderia ter ficado um pouco mais e feito um trabalho melhor no Grêmio”, concluiu.

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Esse é o blog da redação do Gremistas.net, escrito pelos jornalistas que compõem a equipe de criação da maior comunidade de torcedores do Grêmio na internet.

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