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Gremista agredida no Beira-Rio diz que agressora pretendia queimar camisa do Grêmio

A gremista Tais Dias, que virou notícia por ter sido agredida por uma colorada no Beira-Rio, assim que terminou em 1×1 o Gre-Nal de sábado, pelo Brasileirão, deu uma nova entrevista abordando o tema e chegou até a se desculpar com os torcedores do Inter que se sentiram ofendidos.
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“Não me eximo da minha culpa por ter feito aquilo. Peço desculpas, de coração, para a torcida colorada que possa ter se sentido ofendida com meu ato. Em momento algum foi provocação, porque foi para a torcida do Grêmio. E agradeço, de coração, à torcida colorada que está mandando mensagens muito legais para nós”, disse.

Detalhando o episódio em si, ela disse que foi xingada por muitos colorados e que a agressora avisou que iria tomar a camisa do Grêmio para queimá-la:

"Foi um turbilhão de insultos, não só dela, mas daqueles outros torcedores que estavam com ela. Não sei nem quem disse o quê, mas ela queria a camisa. Disse que eu não iria sair com aquela camisa porque ela iria queimar. Um funcionário do clube me conduziu até as escadarias e, no corredor entre os portões, ela desceu e começou a gritar que eu era gremista e era para o pessoal me pegar. Foi onde me deu mais medo, porque tinha mais gente naquele túnel e, a partir dali, o segurança não me acompanhou mais. Então, eu dei uma apertada no passo e corri para encontrar meu marido. Depois, outro funcionário nos conduziu até o Gigantinho (ginásio) para resgatar as nossas camisas", comentou.

Tais e seu filho Bernardo estavam em um setor destinado à torcida mandante, mas não vibraram nem mesmo no gol de Luan.

"A gente não estava com medo. Estava um ambiente até acolhedor. Em todo o período do jogo, as camisas estavam guardadas na bolsa. E na hora do gol (de Luan), nós também não comemoramos. Meu filho me perguntou: "Mãe, foi gol do Grêmio?". Aí eu disse que sim e, quando ele foi vibrar, coloquei a mão na boca dele para que não gritasse gol", concluiu.
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Reveja as tristes cenas:

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