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“A redução acontecerá, mas não será abrupta”, diz CEO do Grêmio sobre readequações financeiras no futebol

A crise gerada pelo novo coronavírus deixará marcas no futebol mesmo depois de passada a pandemia. Para se prevenir de problemas ainda maiores, o Grêmio prepara as suas contas na tentativa de encontrar possíveis soluções já de imediato. Contudo, segundo o CEO do clube, Carlos Amodeo, uma readequação no esporte será inevitável.

“É um movimento que deverá acontecer naturalmente no mercado de futebol. Mas ele não acontecerá de modo abrupto, pelo fato de que todos clubes têm muitos contratos em vigor”, disse.

O Grêmio abriu negociações com os funcionários e atletas para evitar demissões – algo que foi elogiado por entidades ligadas a defensoria de servidores de clubes de futebol. A medida está funcionando até o momento, mas os dirigentes alertam para a necessidade de uma retomada para que o dinheiro comece a entrar novamente.

“Fizemos nosso plano de contingência prevendo um período de suspensão de competições até 30 de junho. Nós temos esse cenário como um dos objetivos de evitar alterações no quadro de funcionários”, afirmou o CEO em entrevista a Rádio Bandeirantes.

Além dos atletas e funcionários, os membros da comissão técnica do time profissional também sofreram com as reduções salariais. O Grêmio confirma que o técnico Renato Portaluppi também foi afetado pelas medidas.

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