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Grêmio precisa de aproveitamento recorde no segundo turno para brigar pelo Brasileirão

Lucas Uebel / Grêmio FBPA

O Grêmio entra no returno do Brasileirão 2022 com o desafio de superar sua própria máxima histórica. Em 2010, sob o comando de Renato Portaluppi, o Tricolor alcançou um aproveitamento impressionante de 75,4% no segundo turno do campeonato. Isso significou um acréscimo de 43 pontos à sua pontuação na competição, levando o clube a terminar o ano como quarto colocado e garantindo uma vaga para a Libertadores do ano seguinte, graças aos gols de Jonas e André Lima.

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Neste ano, para brigar com o Botafogo, o Grêmio precisa de um desempenho semelhante ou melhor nesta metade final da temporada. No início do returno, o Grêmio está 12 pontos atrás do líder Botafogo. Para conseguir o título, além de necessitar aumentar seu aproveitamento, o Tricolor terá que contar com um declínio técnico do Botafogo.

Este desafio não é inédito para o Grêmio. O time tem tradição em fazer campanhas melhores no segundo turno, algo que ocorreu em cinco ocasiões (2006, 2007, 2010, 2019, 2021) desde 2006, quando o campeonato passou a ter 20 clubes.

Grêmio reduziu a diferença para o líder Botafogo

Até o momento, o Tricolor possui a quarta melhor campanha do returno do Brasileirão, somando seis de nove pontos possíveis, diminuindo a diferença de pontos para o Botafogo por dois pontos.

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Se o Grêmio alcançar o mesmo aproveitamento de 2010, o clube chegaria a 76 pontos. Essa margem de pontuação foi suficiente para garantir o título nacional em 2020 e 2017. O retrospecto do segundo turno nas temporadas passadas traz motivos para otimismo neste grande desafio em busca do título Brasileirão 2022.

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