O Grêmio teve um assunto importante a ser destacado nos bastidores sobre uma possível pendência com a equipe do Foz do Iguaçu, clube que tinha direito a 30% da venda de Pepê ao Porto, de Portugal, e que alega não ter recebido os valores da negociação.
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Nesta semana, o presidente do Foz do Iguaçu-PAR, Arif Osman, concedeu diversas entrevista falando sobre a falta de pagamentos do Grêmio. Em uma das conversas, com a Rádio Gaúcha, o mandatário do clube paranaense cobrou publicamente o tricolor.
“O Foz tem seus direitos reconhecidos em documentos. Temos os documentos que provam. A gestão anterior do Grêmio foi catastrófica. Tive que montar um time pífio, sem orçamento algum. Fomos deixados às traças. É um clube gigante pisando em um pequeno”, afirmou Arif.
Grêmio se posiciona sobre polêmica
Ao portal GaúchaZH, o Grêmio emitiu uma nota tratando oficialmente do assunto. De acordo com o clube, o valor será pago, no entanto, o Grêmio efetuará os depósitos somente com a indicação de quem são os verdadeiros recebedores dos valores.
“Existe um imbróglio judicial, gerado pelo próprio clube paranaense, envolvendo o Grêmio e terceiros, e que tramita na CNRD. Este imbróglio gera dúvidas em relação a quem pagar. Em razão disso, iremos aguardar uma decisão formal dos órgãos competentes sobre para quem devemos efetuar o pagamento dos valores, para não correr o risco de ser obrigado a pagar duas vezes as quantias acordadas em contrato“.
Pepê foi vendido ao Porto em uma negociação ainda de 2021, rendendo cerca de R$ 98,6 milhões ao Grêmio, conforme a cotação da época. O Foz do Iguaçu tem o direito de receber cerca de R$ 29 milhões.