Médico atualiza condições de Ferreira após dirigente do Grêmio revelar “lesão crônica”

Logo depois da derrota de 1×0 para o Cruzeiro fora de casa, o vice-presidente de futebol gremista, Denis Abrahão, concedeu coletiva de imprensa e foi novamente perguntado sobre o atacante Ferreira. Fora do time desde o revés em casa para a Chapecoense, o camisa 10 tem “lesão crônica” segundo palavras ditas pelo dirigente.

“Os médicos nos passaram que ele está em fase de recuperação, que está se tratando, fazendo fisioterapia. Aliás, eu vejo todos os dias de manhã e de tarde ele fazendo trabalho de fisioterapia. Ele está fazendo a parte dele. Mas ele tem uma lesão crônica”, declarou.

Médico atualizou informações da lesão de Ferreira

O médico Luiz Felipe Carvalho tem sido o responsável pelo tratamento particular de Ferreira, que conta até com o uso de células-tronco para livrar as dores no adutor da coxa direita. O responsável da área da saúde deu novas declarações ao site GZH:

“A lesão é um pouco maior do que foi detectada. É grau 1 no músculo adutor e também uma entesite, que é uma inflamação onde junta o tendão no osso. E foi isso que ficou crônico. Todo mundo imaginou que iria melhorar, usamos o que tínhamos de usar, e agora utilizamos células-tronco ali para melhorar a cicatrização. É uma região fragilizada. Quando se faz lesão como esta, podem existir lesões associadas que precisamos investigar. É na região do quadril, região adutora, inguinal”, disse o médico, antes de acrescentar:

“Ele está com dor ainda. O Ferreira é extremamente competitivo e comprometido com o trabalho dele. Não pensa que ele gosta de ficar de fora. A torcida pode achar que ele não tem dor, mas ele tem, sim. Ele tem uma lesão. Então, agora vamos ver os meios para cicatrizar isso o mais rápido possível. O atleta com dor não consegue ter a performance adequada. A ciência mostra que o estímulo doloroso acaba retirando o estímulo cerebral de resposta rápida. Uma coisa é a cicatrização, outra é a performance do atleta. Para performar o que performava antes, se o atleta ficar um mês parado, ele vai voltar a ter os mesmos números de performance. Normalmente isso ocorre de um para dois meses e meio, porque ele perde músculo, alongamento. E aí entra o trabalho da fisioterapia e do preparador físico”.

Ferreira ainda não deve ser visto no time gremista que pega o Ituano, segunda que vem, 20h, fora de casa.

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