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Neuton relembra título do Gauchão de 2010 e elogia Renato: ‘Admirável’

Com o jovem e até então desconhecido Neuton, 19 anos, na lateral-esquerda, o Grêmio se arrumou para pegar o Inter na partida de ida da final do Gauchão de 2010 no Beira-Rio. Fábio Santos, lesionado, deu lugar ao garoto que deu conta do recado e, logo em sua estreia como profissional, fez um grande jogo na vitória gremista por 2×0 na casa do rival.
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A vitória abriu caminho para o título gaúcho de 2010, confirmado no domingo seguinte no velho estádio Olímpico. Recém-contratado pelo Juventude, Neuton, em entrevista exclusiva ao Gremistas, relembrou a conquista sobre o maior rival, o período no Grêmio, a passagem pela Europa e os próximos objetivos da carreira. 
 

Gremistas: Quais as tuas principais lembranças do teu período no Grêmio e como foi praticamente surgir no meio daqueles Gre-Nais da final gaúcha de 2010?
Neuton: A principal lembrança com certeza foi o título do Gauchão por conta de toda atmosfera que eu vivia: primeiro jogo como profissional, primeiro clássico e ainda jogando fora de casa com todo ambiente favorável ao Inter. O diferencial eu acredito que tenha sido o próprio grupo. Nós tínhamos um elenco forte, tanto que nos jogos das finais a gente teve mudanças nas duas partidas e mesmo assim a equipe não perdia o poder ofensivo nem defensivo, mantínhamos o mesmo volume de jogo.
 

G: Mesmo estando em outros países, você tem conseguido acompanhar o Grêmio? O que tem achado desse novo período de vitórias do clube?
N: Sim, eu acompanho bastante. Eu tenho um carinho enorme pelo Grêmio, tenho uma família toda tricolor, e foi minha casa, foi quem me formou para o futebol profissional. Como admirador, hoje qualquer torcedor vive um estado de êxtase com o futebol que o Grêmio vem apresentando. É bonito de se ver jogar. O trabalho que o Renato Gaúcho vem fazendo é admirável, e em consequência disso os números falam por si só.

G: Você acredita que de repente saiu muito cedo do Grêmio? Gostaria de ter ficado mais?
N: Acredito que não. Era uma oportunidade de sair no qual beneficiava tanto a mim quanto ao Grêmio. Querer sair de “casa” a gente nunca quer, mas o futebol é um esporte que te possibilita oportunidades e expêriencias não só profissionais como também pessoais. A Europa me ensinou muito, o futebol europeu me ensinou muito e acredito que essas experiências foram muito válidas para mim e tambem para a minha família.

G: De lá pra cá, você passou por vários países como Itália, Espanha e Chipre. Como tu avalia a carreira e o que traça como meta daqui pra frente?
N: A avaliação é completamente positiva, com erros e acertos como em qualquer plataforma de trabalho. Eu aprendi muito, cada país com sua escola, com o seu estilo de jogo. Tudo isso agregou muito para mim tanto no profissional quanto na parte pessoal. Hoje voltando para o Brasil, quero colocar tudo isso em prática e voltar a mostrar meu futebol para o nosso mercado com o intuito de consquistar títulos por onde passar.
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G: Planeja ou pelo menos gostaria de voltar a jogar no Grêmio no futuro?
N: Com certeza. Mas isso é relativo, eu quero fazer por merecer, mostrar meu futebol hoje aqui no Juventude. Conquistar junto com o grupo o objetivo que é voltar para a Série A. E quem sabe em um futuro, por meio da meritocracia, poder voltar a jogar pelo Grêmio.

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