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Suposto pênalti não marcado para o Grêmio leva torcedores à loucura; clube reclama

O duelo entre Grêmio e Fortaleza, que aconteceu neste domingo na Arena, válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, terminou sem gols. No entanto, a partida foi marcada por uma polêmica: um lance de pênalti não marcado pelo árbitro Bruno Mota Correia e que também não foi revisado pelo VAR, gerando revolta na torcida gremista.

O lance em questão ocorreu nos últimos minutos do primeiro tempo, quando a bola tocou no braço do volante do Fortaleza, Lucas Sasha, que pulava para cabecear. Apesar dos protestos dos jogadores do Grêmio e da torcida, o árbitro não marcou a penalidade.

Bruno Mota Corrêa chegou a sinalizar, com a mão no ouvido, uma possível verificação da Arbitragem de Vídeo, comandada por Thiago Duarte Peixoto. Contudo, logo em seguida, decidiu encerrar a partida sem alterar a decisão inicial, gesticulando que a bola teria tocado nas costas do defensor cearense.

As imagens da transmissão, no entanto, mostram claramente o toque no braço de Lucas Sasha (veja abaixo). A controvérsia aumentou a frustração do torcedor gremista, que já demonstrava irritação durante o jogo com as marcações de Bruno Mota Corrêa.

Dirigente do Grêmio reclama de pênalti não marcado contra o Fortaleza

Em entrevista após o jogo, o vice de futebol Paulo Caleffi lamentou a não marcação do pênalti para o Grêmio, reforçando sua crítica à CBF pela falta de transparência com a arbitragem.

“Nós não sabemos até esse momento o que foi dito (pelo VAR ao árbitro), mas enquanto não se definir critérios da postura que o árbitro de campo deva adotar para tomar a sua decisão, isso vai ficar sempre em algo subjetivo, que não é de domínio de ninguém”, disse o dirigente, antes de completar:

“A CBF baixou uma resolução, inclusive, de uma nova tecnologia para apresentar aos torcedores quando tivesse o lance polêmico, que se apresentasse no telão a discussão do VAR, e nós não vimos nada e a imagem que nos passa da TV, é o árbitro apontando para as costas. Isso para nós é inacreditável”.

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