Apesar de se considerar um entusiasta das categorias de base, desejando inclusive que o Grêmio mantenha o atual trabalho independentemente de sua permanência, o técnico Renato Portaluppi fez observações importantes aos jovens em coletiva nesta quarta-feira.
Depois da vitória de 4×1 sobre o Brasil de Pelotas, na Arena, pelo Gauchão, quando novamente deu espaço a jovens como Vanderson, Gui Azevedo, Ferreira e Pedro Lucas, o treinador admitiu um puxão de orelha geral:
“Muita gente acha que eu só cuido do profissional, mas eu cuido muito da base. Tudo o que acontece no profissional, tem que acontecer na base. Acontece tudo junto. Se eu não souber nada do garoto, daqui a pouco eu coloco ele numa fria. A gente troca ideias, eu e o Thiago (Gomes, técnico da transição). Tem que ser profissional lá embaixo para subir. Eu não vou dar presente para jogador de baixo se ele não for profissional”, disse, antes de acresecentar:
“Não posso presentear jogador se chega atrasado, se está acima do peso. Eu sei de tudo o que acontece lá embaixo. Se não andar na linha… infelizmente, estão lidando com o treinador errado. As asas tem que ser cortadas lá na base. Se chegar com asa no profissional, não vai se dar bem com o treinador”.
A tendência é que os jovens sigam ganhando chances nas próximas rodadas do Gauchão. Antes, porém, o Grêmio vai com a sua força máxima para cima do Palmeiras no domingo, 18h, pela volta da final da Copa do Brasil.
