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Tcheco recorda conquista do Gauchão de 2006 no Beira-Rio e cita papo com Marcelo Costa antes da falta do gol de Pedro Júnior

Logo nos primeiros meses vestindo a camisa do Grêmio, Tcheco se deparou com uma final gaúcha diante do maior rival, Inter. E trouxe detalhes interessantes e de bastidores dos dois jogos decisivos do estadual de 2006, que, de forma surpreendente, foi parar na galeria de taças do tricolor.

Após o 0x0 no jogo de ida, no Olímpico, o Grêmio tinha a vantagem do empate com gols na volta para se beneficiar do saldo qualificado. No final das contas, o 1×1 deu a conquista ao time de Mano Menezes em um gol cujo herói foi improvável: Pedro Júnior, de cabeça, após falta cobrada por… Marcelo Costa.

“Eu não comecei como titular aquele jogo. Saí do banco no segundo tempo. O Inter fez 1×0 com o Fernandão e a gente precisava empatar. Teve essa falta e eu chego pra bater. Era uma bola boa de bater na área. Mas não me senti confiante. Senti que não iria conseguir bater bem e deixei pro Marcelo. Falei pro Marcelo bater. Eu fui pra intermediária esperar um rebote, achei que a bola fosse parar ali”, recordou o ex-meia em live no Instagram com o jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi.

“Aí quando vi a bola entrando foi aquela alegria. Coisa mais linda do mundo aquele gol. Já pensou, ganhar o título na casa deles ainda. Me virei e perguntei quanto tempo faltava pra acabar. Me disseram 15 minutos. Aí imaginei que seria aquele Deus nos acuda que foi”, acrescentou.

Mano deu nó tático em Abel Braga

Ciente de que o Inter tinha mais opções de qualidade, Mano partiu para um duelo tático com Abel Braga e improvisou no jogo de ida com Alessandro, que era lateral, atuando no setor de meio. Segundo Tcheco, a escolha inusitada surpreendeu os colorados.

Mano Menezes foi fundamental nesta conquista tricolor — Vinnicius Silva / Cruzeiro

“Naquele tempo não tinha isso de os dois times entrarem juntos. Naquela época era cada um por si, foguetório e tal. O Inter não viu que o Grêmio entrou com o Patrício e também o Alessandro pra jogar no meio. Antes do jogo eu lembro que o Abel juntou um bolinho de jogadores deles ali na área técnica pra tentar arrumar alguma coisa”, lembrou.

Mesmo sem grandes títulos fora os Gauchões de 2006 e 2007, Tcheco conquistou o respeito e a idolatria da torcida tricolor que se mantêm até os dias de hoje.

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