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Reunião de 40 minutos no vestiário do Alfredo Jaconi foi fundamental para a permanência de Tiago Nunes

Ao descerem do camarote destinado ao visitante no Alfredo Jaconi, a direção do Grêmio capitaneada pelo presidente Romildo Bolzan Jr esteve inclinada a demitir o técnico Tiago Nunes, mas não quis tomar a decisão antes de uma nova conversa com o profissional.

Segundo a Rádio Gaúcha, foram cerca de 40 minutos de reunião onde Nunes foi cobrado pela direção e se disse ainda capaz de comandar uma recuperação do clube dentro do Brasileirão.

“Sexto jogo sem vitória é inaceitável. Agora, nós estamos no dia a dia no CT, a gente vê o trabalho, é muito bom, de muita intensidade, mas não está dando resultado no campo. É o fato inconteste. Como torcedor, vemos o jogo também. Obviamente cobramos muito no vestiário, pedimos alguma providência mais efetiva. O que foi compreendido pela comissão, também estão ansiosos por resultados. Vamos precisar de algum fato novo, mas não é a troca da comissão técnica. Não nesses próximos dias”, disse o vice de futebol Marcos Herrmann na coletiva sobre a reunião com o treinador.

Mas a torcida tricolor, por sua vez, já dá mostras de que não suporta mais o mau momento vivido. Na saída dos dirigentes em Caxias do Sul rumo ao estádio, ainda antes do jogo, a pressão foi feita bem próxima dos carros na rua. Nos dias anteriores, faixas em ruas de Porto Alegre cobravam o elenco, a comissão técnica e também o presidente Bolzan.

Depois da derrota de 2×0 para o Juventude, o Grêmio segue na lanterna com somente 2 pontos no Brasileirão e volta a jogar no domingo, 20h30, na Arena, contra o Atlético-GO.

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