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Tiago Nunes dá exemplo de como o vestiário do Grêmio piorou com a saída de Renato

Escolhido para ser o substituto de Renato Portaluppi no Grêmio, o técnico Tiago Nunes – hoje livre no mercado – passou a limpo a sua trajetória curta no clube em 2021 durante entrevista dada ao Flow Sport Club, no YouTube, nesta terça. Ele confirmou que o vestiário perdeu a “blindagem” a partir da saída de Renato.

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O exemplo dado por Tiago foi que inúmeros dirigente políticos do clube se reaproximaram do vestiário e começaram a palpitar no futebol, coisa que não acontecia com Renato.

“O Renato tinha uma relação direta com o presidente e de blindagem total do futebol. Ele mandava no futebol do Grêmio. Por ter esse perfil, ele afastou totalmente do vestiário por cinco anos aqueles dirigentes políticos. Que, quando o Renato sai, sentem aquela vontade de voltar e começar a palpitar no futebol. Aí a pressão externa e até interna cresce. Não tinha nem vou ter o tamanho do Renato, muito menos no Grêmio”, relembrou Nunes.

Tiago Nunes conta bastidores de sua saída do Grêmio

O treinador gaúcho foi campeão estadual sobre o Inter e classificou o time em 1° na Sul-Americana e contra o Brasiliense no começo da Copa do Brasil. Mas o péssimo início no Brasileirão gerou a sua demissão do cargo.

“Eu perguntei assim: ‘O trabalho é bom no dia a dia?’. Me disseram que era. ‘Tenho problema de relacionamento com algum jogador?’. Responderam: ‘Nenhum’. Então a demissão foi com a justificativa de que “precisamos fazer alguma coisa”, “precisamos mudar”. Falam que o Grêmio caiu pela primeira parte que, com o Tiago, não conseguiu fazer pontos. Se é assim eu cito o jogo do Santos que ganhávamos de 2×1 e tomamos um chute do meio da rua no apagar das luzes, o jogo do Fortaleza que perdemos pênalti com 40 minutos do segundo tempo, o jogo do Ceará que perdemos no fim”, relembrou.

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