A direção do Grêmio, através do vice-presidente de futebol Duda Kroeff, evitou rebater as declarações do jovem meia-atacante Tetê, de 19 anos, que fez críticas à estrutura das categorias de base na última segunda-feira, durante a sua coletiva de despedida do clube. Por cerca de R$ 42 milhões, ele foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
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Tetê se referiu principalmente ao CT Hélio Dourado, em Eldorado do Sul. As críticas recaíram sobre a qualidade dos gramados e de estrutura no alojamento e vestiário. Chamou a atenção o fato do jogador ter colocado clubes como Criciúma e Athletico Paranaense acima do Grêmio no que diz respeito à base.
"Penso, sim, que alguma coisa deve ser investida na base porque vale a pena. A gente tem excelente estrutura, mas não é perfeita. Pode melhorar, sim. Ele tem razão. O Criciúma eu não conheço, mas ouvi comentários de que é uma excelente estrutura, que os gramados são maravilhosos", comentou Kroeff logo após a vitória do Grêmio por 2×0 sobre o Veranópolis pelo Gauchão.
Para Duda Kroeff, a venda só aconteceu por se tratar de uma proposta "irrecusável":
"Foi uma proposta, no meu entender, irrecusável. Quando falei com o presidente sobre isso antes, disse que venderia. O Grêmio tinha 60% do jogador e ficou com 15%. Então vender 45% por 10 milhões de euros é um valor considerável. O que o Renato falou foi que ele não vai chamar ninguém da base por insistência do empresário, da família ou do próprio jogador. Foi isso que ele quis deixar bem claro. O Tetê foi vendido porque a oferta foi muito boa", acrescentou.
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O tricolor, além dos 15% da próxima venda, terá sempre 3% de todas as transferências de Tetê pelo chamado mecanismo de solidariedade. O também jovem volante gremista Matheus Henrique, nesta segunda, discordou sobre as críticas à base – veja:
