A estratégia da gestão Romildo Bolzan Jr em manter o Grêmio forte dentro de campo sem se descuidar das finanças segue dando frutos. Nesta quinta-feira, o clube divulgou o balanço financeiro do ano de 2019 e apresentou superávit pelo quarto ano consecutivo.
Desde o ano de 2016, o saldo positivo é de R$ 122 milhões. Em 2019, a receita operacional atingiu o valor recorde de R$ 420 milhões, que representa um acréscimo de 16,9% na comparação com o ano anterior de 2018.
“Fechamos o exercício com um faturamento recorde na história do clube. Tivemos em 2019 uma gestão bastante adequada aos propósitos do clube e aos objetivos tratados pela presidência. Estamos satisfeitos com os resultados, mas agora teremos um desafio muito maior”, falou o CEO gremista, Carlos Amodeo, ao site GaúchaZH.
Necessidade de vendas de atletas
Apesar do equilíbrio financeiro, o Grêmio não esperava – evidentemente – a paralisação geral nas competições por conta do coronavírus. Sem receitas previsíveis no orçamento, a necessidade de vender um atleta já é admitida pela direção.
O nome do atacante Pepê, de 23 anos, é o que está em mais evidência na Europa neste momento.
“A situação de todos os clubes brasileiros, financeiramente, será muito séria, com contornos de gravidade. Estamos perdendo receitas a cada momento”, disse o vice de futebol Paulo Luz, à Bandeirantes, antes de falar de Pepê:
“Como torcedor, não queria isso. Mas, como diretor, e ciente da responsabilidade, se recebermos uma proposta, e se ela for financeiramente interessante, ela será considerada. Só recebemos sondagens, nenhuma proposta ou conversa mais estruturada. O Pepê é um jogador extra-classe, jovem, talentoso. É veloz e com alto poder de conclusão”.