A vitória do Grêmio sobre o Libertad-PAR, na noite da última quinta-feira na Arena, foi construída na base da bola parada. Por mais que não seja a principal característica do time gremista, as cobranças de faltas e escanteios foram fundamentais para a elaboração da vantagem nas oitavas de final da Copa Libertadores, e o trabalho diário para que isso acontecesse foi exaltado por Renato.
"Bola parada é uma jogada mortal. As vezes você tem bons cabeceadores e não tem bons batedores, e as vezes você tem bons batedores e não tem bons cabeceadores. O importante é ter esse equilíbrio. A gente treina isso sempre", disse o treinador.
A postura do Grêmio, mesmo com um homem a menos, surpreendeu os paraguaios. Os jogadores relataram após a partida que a expulsão de Pedro Geromel serviu como um combustível para o restante dos outros minutos.
"Vimos no olhar de cada um que a gente iria conseguir vencer por ele. Cada um iria correr por ele", comentou Matheus Henrique sobre a expulsão do zagueiro.
E a pressão, não apenas deu certo, como também repercutiu entre os membros da comissão técnica da equipe do Libertad-PAR. Ao final do jogo, o técnico José Chamot confirmou que ficou surpreso com a postura ofensiva do Grêmio mesmo em desvantagem numérica.
"O Grêmio não recuou tanto após a expulsão. Os gols saíram de bola parada", disse nitidamente frustrado com o resultado.
O Tricolor volta aos trabalhos nesta sexta-feira projetando duelo contra o CSA, fora de casa, na próxima segunda-feira (29), pelo Campeonato Brasileiro. A ideia inicial é a utilização de uma equipe alternativa para o confronto.